O Ministério Público apresentou a primeiro interrogatório judicial 17 detidos no âmbito de um inquérito onde se  investigam fraudes praticadas através da aplicação bancária “MBWay”.

A diligência prolongou-se pelos dias 6 e 7 de maio, tendo os arguidos sido indiciados pela prática de crimes de burla informática e nas telecomunicações e de falsidade informática. Na sequência de promoção do Ministério Público, o juiz decidiu sujeitar um dos detidos à medida de coação da prisão preventiva, ficado os restantes sujeitos a apresentações periódicas (um deles com apresentações diárias),  proibição de ausência do território nacional e  proibição de contactos com as vítimas. Medidas que foram aplicadas por terem sido considerados verificados, em concreto, perigo de continuação da atividade criminosa e o perigo de perturbação da segurança e tranquilidade pública.

As detenções tinham sido efetuadas, por mandado do Ministério Público, a 5 de maio no decurso de uma operação que compreendeu, diversas diligências de busca domiciliária e não domiciliária  e na qual, além do mais, foram apreendidos dois veículos automóveis, diversos objetos em ouro, uma arma, cartões telefónicos, telemóveis, televisões, um computador e um tablet.

O processo prosseguirá os seus termos na secção de Estremoz do DIAP de Évora, sendo o Ministério Público coadjuvado pela Polícia Judiciária.